Páginas

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

 Conforme cita Guimarães, Filho e Correia (2009), conceitualmente desenvolvimento sustentável seria capaz de utilizar dos recursos que a natureza nos oferece, para suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Trata-se do desenvolvimento que não esgota os recursos, onde uma árvore é tirada, outra é replantada. Objetivamente, o seu intuito é reduzir a taxa em que os recursos naturais são utilizados, reduzir a quantidade de poluição criada, proporcionando produtos em quantidade suficiente para satisfazer as necessidades básicas da população.
Já a biotecnologia pode ser definida como “a aplicação de princípios científicos para o processamento de materiais, através de agentes biológicos, para prover bens e assegurar serviços (GUIMARÃES, FILHO E CORREIA;2009)”.
Com o passar do tempo, está sendo notado que, a preocupação dos governantes com o bem estar não só da população, mas também, do meio ambiente; vem crescendo exponencialmente. Prova disso são os vários projetos criados a fim de estimular a população a cuidar de algo que pertence a ela mesma.  
 Por este motivo, um dos grandes desafios deste novo século é permitir o avanço consciente e tentar estabelecer numa sociedade voltada para o capitalismo um consumo racional de produtos que possam provocar danos ambientais e aumentar o consumo dos produtos ecologicamente corretos. Nesse sentido, o desenvolvimento sustentável visa reduzir o desperdício e a poluição ambiental, bem como a diminuição dos recursos energéticos. A fim de ser sustentável a biotecnologia deve ser economicamente viável e socialmente responsável para além de ser ambientalmente amigável, apresentar um custo benefício, antes que possa ser aceito pela indústria.
De acordo com levantamento feito pelo Water Resources Group, a agricultura é responsável por aproximadamente 71% do consumo de água em todo o planeta (o equivalente a 3,1 bilhões de m³). A adoção da biotecnologia no setor primário já está promovendo um uso mais eficiente desse recurso natural. O cultivo de plantas geneticamente modificadas (GM) tolerantes a defensivos químicos racionaliza a água usada para as pulverizações. Levantamento da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (ABRASEM) e da Céleres Ambiental revela que, entre os anos de 2010 e 2020, o uso dessas variedades na agricultura brasileira poderá economizar aproximadamente 134 bilhões de litros de água – quantidade suficiente para abastecer Recife e Porto Alegre por um ano.
Outra consequência positiva indireta da adoção de transgênicos na agricultura é a redução da emissão de CO2 na atmosfera. Isso acontece porque, como as lavouras GM tem manejo facilitado, há menos necessidade do uso das máquinas agrícolas, reduzindo, assim, o uso de combustível responsável pela liberação do CO2. Adicionalmente, há o benefício associado da preservação do solo que é menos compactado por esse maquinário. As vantagens agronômicas que as sementes transgênicas oferecem resultam em menos perdas em razão de plantas invasoras ou ataques de insetos, e isso significa aumento de produtividade por área plantada. Em última análise, a biotecnologia reduz a pressão por novas áreas agricultáveis, preservando, dessa maneira, também as florestas e vegetações nativas que sequestram carbono e mitigam os efeitos do aquecimento global.
 Além da contribuição que a biotecnologia já está dando para a preservação do meio ambiente, a técnica da modificação genética tem o potencial de fazer ainda mais. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem como objetivo identificar os genes que fazem com que algumas plantas absorvam metais pesados em grande quantidade. Uma vez desvendado esse mecanismo genético, a biotecnologia poderia contribuir, por exemplo, superexpressando esse(s) gene(s). O resultado seria o desenvolvimento de variedades transgênicas não comestíveis com alta capacidade de absorção, utilizadas para recuperação de solos e águas contaminadas com metais pesados.
Outras plantas em fase de estudo são variedades geneticamente modificadas para serem resistentes à seca. Empresas públicas e privadas do Brasil e do mundo estão desenvolvendo, por exemplo, canas-de-açúcar, sojas e trigos que tolerariam melhor a escassez de água do que suas versões convencionais. Isso representaria não só a economia desse recurso natural como permitiria a agricultura em solos que hoje sofrem com a falta de chuvas ou reduzido acesso a outras fontes de recursos hídricos. Mais uma vez, as florestas seriam preservadas.

Dessa forma, conclui-se que não resta dúvida de que a associação entre biotecnologia e meio ambiente já auxilia para a sustentabilidade e preservação dos nossos tão preciosos recursos naturais.

quinta-feira, 19 de março de 2015

DOCUMENTÁRIO SOBRE OS IMPACTOS AMBIENTAIS EM CASCAVEL CEARÁ



Olá queridos Leitores, neste pequeno documentário serão apresentados alguns problemas ambientais, que ocorrem na cidade de Cascavel-Ceará.

DOCUMENTÁRIO SOBRE OS IMPACTOS AMBIENTAIS EM CASCAVEL CEARÁ





Olá queridos Leitores, neste pequeno documentário serão apresentados alguns problemas ambientais, que ocorrem na cidade de Cascavel-Ceará.