Abaixo segue um vídeo que explica de forma bastante elucidativa e sucinta, doenças relacionadas ao sangue, assim como sua composição e função.
Este blog está sendo utilizada por mim, aluna do curso de Ciências Biológicas da UECE/UAB, polo Beberibe, e é nele que irei postar algumas notícias relacionas à educação em nosso país.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Doenças Falciformes
Alterações renais nas doenças falciformes
A doença falciforme associa-se a anormalidades
renais estruturais glomerulares e tubulares, alterações hemodinâmicas e da
síntese dos hormônios renais (eritropoetina, renina e prostaglandinas). Estas
se iniciam na infância, em conseqüência da anemia crônica, fluxo sangüíneo
aumentado, e eventos de veno-oclusão intraparenquimatosos, principalmente na
medular renal. Na doença SS, a taxa de filtração glomerular encontra-se elevada
desde os primeiros anos de vida e decresce com a idade. Decorrente de
anormalidade tubular distal está a hipostenúria com as manifestações clínicas
de poliúria, noctúria, enurese e susceptibilidade a desidratação, diminuição da
capacidade de acidificar urina e excretar potássio. As anormalidades de túbulo
proximal se traduzem por secreção aumentada de creatinina e ácido úrico,
reabsorção aumentada de fosfatos e b2-microglobulina. A hipersecreção de
creatinina superestima a taxa de filtração glomerular (FG), tornando o
clearance de creatinina impróprio como detector precoce da deterioração da
função renal.
Quer saber mais? Visite agora: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842007000300017&script=sci_arttext>
Estresse
Boa
noite pessoal!
Bom,
não é de hoje eu percebemos o quanto a nossa vida anda com o tempo muito
corrido, não temos tido tempo para nada mesmo, nem comer, nem dormir, muito
menos passar o dia com a família. Atos que antes eram corriqueiras, agora fazem
parte de uma parte difícil de ser encaixada em nossa tão ocupada agenda. Temos
a vontade de que o nosso dia poderia durar PR mais 2 ou 3 horas, não é verdade?
Toda essa pressa, faz com que tenhamos alterações em nosso organismo, e uma das
mais conhecidas é o tão falado estresse, o qual, se não tratado, pode desencadear
uma série de fatores prejudiciais à nossa saúde, como doenças cardiovasculares.
Pesquisas
vêem demonstrando que as doenças cardiovasculares são o grande mal do século.
Vários fatores podem desencadeá-las, dentro os quais estão a
hipercolesterolemia e o estresse. A hipercolesterolemia é o aumento da
concentração plasmática de gordura, que pode ser causado por inúmeros fatores. O
estresse que foi definido pelo médico Hans Seyle como a resposta do organismo a
um estressor, desencadeia alterações tanto comportamentais quanto fisiológicas.
Em virtude das alterações desencadeadas por estas duas patologias, este estudo
tem como objetivo analisar os efeitos do estresse associado à hipercolesterolemia
em ratos machos da linhagem Wistar – Rattus norvegicus através da análise
hematológica, macroscópica e histológica. Serão utilizados vinte ratos machos
da linhagem Wistar – Rattus norvegicus advindos do projeto de incentivo à
iniciação científica “TRANSTORNOS NO COMPORTAMENTO SEXUAL DE RATOS MACHOS
ESTRESSADOS PORTADORES DE HIPERCOLESTEROLEMIA”.
Ficou
curioso? Leia mais em: <http://www.ung.br/arquivo/pesquisa/jic/VIII/63/CBV_resumo_63.pdf>
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Introdução a Histologia
Como novo tema, aqui vai uma breve explanação do que é histologia.
Histologia
A histologia (do grego: hydton = tecido + logos = estudos) é a ciência que estuda os tecidos biológicos, desde a sua formação (origem), estrutura (tipos diferenciados de células) e funcionamento.
Mas o que é tecido?
O corpo de um organismo multicelular é constituído por diferentes tipos de células, especializadas em realizar diversas funções. As células com determinado tipo de especialização organizam-se em grupos, constituindo os tecidos. Alguns tecidos são formados por células que possuem a mesma estrutura; outros são formados por células que têm diferentes formas e funções, mas que juntas colaboram na realização de uma função geral maior.
![](http://www.sobiologia.com.br/figuras/Histologia/tecidos.jpg)
A diferenciação dos tecidos e a conquista do ambiente terrestre
Dentre as diversas adaptações que favoreceram a conquista do meio terrestre pelos vertebrados destacam-se um eficiente revestimento corporal impermeabilizado, um adequado sistema esquelético de suporte do organismo e de seus órgãos e um hábil mecanismo que permite a movimentação do organismo pelo meio. No homem, essas três tarefas são desempenhadas, na ordem, pela pele, pelo conjuntivo de ossos do sistema esquelético e pelos inúmeros músculos componentes do sistema muscular. Ossos e músculos constituem o sistema locomotor.
![]() |
Como são formados os tecidos?
Todos os tecidos presentes nos vertebrados adultos são formados a partir de três tipos de folhetos germinativos: endoderma, ectoderma e mesoderma. Cada um desses, durante o desenvolvimento embrionário, é responsável por uma genealogia de células especializadas quanto à forma e função.
Os destinos finais (organogênese) desses folhetos germinativos, na formação dos tecidos e órgão humanos, são:
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Ectoderma
- Epiderme e anexos cutâneos (pêlos e glândulas mucosas);
- Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal);
- Epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal.
Mesoderma
- Forma a camada interna da pele (derme);
- Músculos lisos e esqueléticos;
- Sistema circulatório (coração, vasos sangüíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo);
- Sistema esquelético (ossos e cartilagem);
- Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas).
Endoderma
- Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal;
- Sistema respiratório (pulmão);
- Fígado e pâncreas.
Tipos de Tecidos
Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, oconjuntivo (abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo) e o epitelial, constituindo subtipos específicos que irão formar os órgãos e sistemas corporais.
Abaixo segue uma vídeo aula sobre Tecido Epitelial, um os quatro tipos fundamentais de tecido.
Referencia: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio2.php> Acesso em 21 de outubro
Mielodisplasia
Aproveitando um dos temas de nosso último fórum de interação, hoje o assunto será: Mielodisplasia. Uma síndrome que poucos conhecem, diagnosticada através de exames feitos na medula óssea, onde o tratamento consiste em monitoramento do paciente ou em transfusão de sangue, nos casos mais extremos.
A medula óssea produz os três tipos
de células
sanguíneas: os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos e as plaquetas.
Inicialmente produz células imaturas (os blastos) que
posteriormente evoluem para as células normais. Chama-se
mielodisplasia ao transtorno desse ritmo, com uma produção deficiente de células normais
e uma maior persistência de células imaturas que não chegam à
maturidade e são destruídas precocemente. A mielodisplasia não é uma doença,
mas uma síndrome caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas
específicos. Pode ser originária da própria medula óssea ou
ser secundária a uma doença autoimune ou ao câncer.
Habitualmente, trata-se de uma condição progressiva, mais comum em homens que
em mulheres e em idosos mais que em jovens, embora possa surgir também em
crianças. Mielodisplasia refere-se, pois, a um grupo de doenças hematopoiéticas
(de formação do sangue) clonais (mesmo patrimônio
genético) da medula óssea, em que com frequência
observa-se hematopoiese (formação do sangue) deficiente.
Quais são as causas da
mielodisplasia?
Na maior parte das vezes não é possível identificar uma
causa antecedente externa. O uso de drogas que danificam o DNA, usadas para
tratar diversos tipos de câncer, aumenta o risco para a
mielodisplasia. Há certa predominância da condição em pacientes que tenham sido
expostos à quimio ou radioterapia e naqueles expostos a
hidrocarbonos (como trabalhadores em indústrias de petróleo, por exemplo).
Quais são os principais sinais e sintomas da mielodisplasia?
Os principais sintomas de um quadro mais intenso
são: cansaço e dores no peito (devido à baixa de hemácias); maior
suscetibilidade às infecções (devido à baixa de
glóbulos brancos) e tendência a sangramentos (devido à baixa de plaquetas).
A maioria das mortes ocasionadas por essa condição ocorre por sangramentos e infecções.
Como o médico diagnostica a
mielodisplasia?
A diminuição geral das células sanguíneas é
o aspecto mais característico da mielodisplasia, no entanto, várias condições
mórbidas podem mimetizar a mielodisplasia. Uma pancitopenia (diminuição
das células),
por exemplo, pode ser causada por uma simples deficiência de vitamina B12
ou ácido fólico.
Como o médico trata a
mielodisplasia?
Se os pacientes estão na fase crônica e estável, geralmente
não são tratados, apenas monitorados. Da mesma forma, uma doença de mediana
gravidade, mas estável, deve ser apenas mantida sob observação. Se houver uma
diminuição intensa na contagem das células sanguíneas,
pode-se utilizar drogas para estimular a produção destas células.
Em casos extremos, uma transfusão de sangue pode
ser aconselhável. O paciente deve estar permanentemente atento a infecções ou
a febres inexplicáveis.
Como evolui a
mielodisplasia?
Pacientes com anemia leve ou moderada ou
diminuição ligeira das hemácias podem não exigir
tratamento. Contudo, o médico deve monitorar periodicamente as células sanguíneas.
Não é incomum que a situação mórbida dos pacientes não se altere durante anos
ou décadas, mas como há o risco de evolução para um distúrbio mais grave (leucemia mieloide
aguda), visitas periódicas ao médico e coleta de exames são fundamentais para
garantir uma boa qualidade de vida ao paciente.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Células Tronco
Um assunto muito comentado há alguns anos atrás, e continua sendo até hoje, e pelo visto ainda será muito tratado; é a utilização de células tronco. Cientistas, integrantes de diferentes religiões, curiosos e até pessoas leigas no assunto, são instigadas sobre este assunto, ora polêmico, ora grande fonte de esperança para curas de deficiências.
Apesar dos embates entre pesquisadores e religiosos, o estudo sobre células tronco é cada vez mais alargado e, por isso, novas descobertas são feitas constantemente.
Método em teste visa cultivar células da retina e 'implantá-las' via cirurgia.
Apesar dos embates entre pesquisadores e religiosos, o estudo sobre células tronco é cada vez mais alargado e, por isso, novas descobertas são feitas constantemente.
Brasileiros estudam usar células tronco contra doença ocular.
Método em teste visa cultivar células da retina e 'implantá-las' via cirurgia.
Estudo clínico com célula embrionária está entre primeiros do país.
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estão desenvolvendo uma forma de terapia utilizando células-tronco que pode, no futuro, ajudar a tratar um problema de visão que leva idosos à cegueira, a chamada degeneração macular relacionada à idade (DMRI). O projeto está em fase de testes e vem sendo desenvolvido em parceria com a Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos.
Detalhes foram apresentados nesta quinta-feira (22) pelos cientistas na reunião anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), em Caxambu, Minas Gerais. A pesquisa ainda está em seu estágio inicial. Além da degeneração macular relacionada à idade, pessoas com outras doenças oculares que afetam a mácula (como as doenças congênitas maculares) poderão se beneficiar da terapia.
![Implante no globo ocular de um rato (Foto: Divulgação/Bruno Diniz)](http://s2.glbimg.com/GlgGhaebRSCylrBiG2oghnqQw_A=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/08/22/olho.jpg)
Os testes pré-clínicos com animais, como ratos, tiveram resultados satisfatórios, diz o pesquisador Rodrigo Brant, da Unifesp, que está fazendo seu doutorado sobre o assunto. Ele afirma que o projeto entrou em uma nova fase, a primeira etapa de testes clínicos em humanos - 15 pacientes com degeneração macular ou doença de Stargardt (distúrbio genético ligado à degeneração macular juvenil) vão ser selecionados para participar dos experimentos, que serão realizados no Brasil.
Leiam mais em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/08/brasileiros-estudam-usar-celulas-tronco-contra-doenca-ocular.html>
Acessado em 14 de outubro de 2013.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Entendendo a Partenogênese
A partenogênese,
também conhecida como partogênese,
diz respeito ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem que
ocorra a fertilização, ou seja, ocorre por reprodução assexuada. São fêmeas
que apresentam a habilidade de procriar sem que haja um parceiro sexual,
havendo a participação apenas do gameta feminino.
Hoje
em dia, a biologia evolutiva optou por utilizar o termo telitoquia, por achá-lo mais restritivo,
quando em comparação com o termo partenogênese.
Este
fenômeno acontece naturalmente em plantas agamospérmicas, seres invertebrados (como pulgas de água, abelhas, entre outros) e
determinados vertebrados (como lagartos, salamandras, alguns peixes e perus).
Os seres que se reproduzem desta maneira geralmente estão relacionados à ambientes
isolados, como ilhas oceânicas. Contudo, geralmente a partenogênese é apenas
uma possibilidade de forma reprodutiva, sendo que a reprodução
sexuada (com a
participação do gameta masculino) é a mais comum. Esta intercalação pode
ocorrer como resposta da pressão ambiental e recebe o nome de heterogamia.
A
partenogênese pode ser alcançada artificialmente em laboratório, com o uso de
recursos experimentais que estimulam a clivagem do gameta feminino. Para isso,
utilizam-se óvulos de espécies que geralmente não se reproduzem por esse
processo. Todavia, é notável que muitas espécies inferiores utilizam esse
mecanismo como forma comum de reprodução e o fazem espontaneamente. Assim, devemos
considerar a partenogênese artificial ou experimental e a partenogênese
natural.
Na
comunidade das abelhas melíferas, por exemplo, a rainha produz ovos, podendo
fertilizá-los ou não, sendo que os fertilizados tornam-se fêmeas diplóides
(rainhas ou operárias), e os ovos que não foram fertilizados tornam-se machos
haplóides, conhecidos como zangões. Este tipo de
definição do sexo é chamada de haplodiploidia.
Muitos
outros animais, como o pulgão das videiras, o Bombyx mori (mariposa que, na fase de
larva, é conhecida como bicho-da-seda) e a dáfnia ou pulga d’água realizam em certas
circunstâncias, naturalmente, a partenogênese. Por outro lado, óvulos de
ouriços-do-mar, de estrelas-do-mar, de rãs e de coelhos já se desenvolveram
partenogeneticamente em laboratórios, sob estímulos físicos, químicos ou
biológicos.
Ocasionalmente,
em certos animais, como a mosca Myastor metraloa, as larvas conseguem
produzir precocemente seus óvulos, os quais logo a seguir, evoluem
partenogeneticamente, originando novas larvas. Essa partenogênese na fase
larvária recebe o nome de pedogênese.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Introdução a Embriologia
Boa noite!
O estudo sobre Embriologia requer que o estudante já tenha algum conhecimento sobre o tema, por se tratar de uma disciplina de vários termos complexos e por isso de difícil compreensão. Apesar disso, estudar embriologia pode se tornar extremamente interessante quando temos acesso a diversos materiais que nos auxiliam na compreensão do tema. Na internet, é fácil encontra dezenas de vídeo aulas sobre o assunto. Abaixo segue um desses vídeos, que faz uma pequena introdução acerca da matéria, destinada a alunos que estão se preparando para o vestibular.
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