Alterações renais nas doenças falciformes
A doença falciforme associa-se a anormalidades
renais estruturais glomerulares e tubulares, alterações hemodinâmicas e da
síntese dos hormônios renais (eritropoetina, renina e prostaglandinas). Estas
se iniciam na infância, em conseqüência da anemia crônica, fluxo sangüíneo
aumentado, e eventos de veno-oclusão intraparenquimatosos, principalmente na
medular renal. Na doença SS, a taxa de filtração glomerular encontra-se elevada
desde os primeiros anos de vida e decresce com a idade. Decorrente de
anormalidade tubular distal está a hipostenúria com as manifestações clínicas
de poliúria, noctúria, enurese e susceptibilidade a desidratação, diminuição da
capacidade de acidificar urina e excretar potássio. As anormalidades de túbulo
proximal se traduzem por secreção aumentada de creatinina e ácido úrico,
reabsorção aumentada de fosfatos e b2-microglobulina. A hipersecreção de
creatinina superestima a taxa de filtração glomerular (FG), tornando o
clearance de creatinina impróprio como detector precoce da deterioração da
função renal.
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ResponderExcluirOi Lara *
ResponderExcluirSó completando sua postagem, as doenças falciformes são hereditárias, portanto, na maioria dos casos, os pais de pacientes com doença falciforme possuem a mesma alteração genética.