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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Doenças Hematológicas



Abaixo segue um vídeo que explica de forma bastante elucidativa e sucinta, doenças relacionadas ao sangue, assim como sua composição e função.





Doenças Falciformes

Alterações renais nas doenças falciformes
A doença falciforme associa-se a anormalidades renais estruturais glomerulares e tubulares, alterações hemodinâmicas e da síntese dos hormônios renais (eritropoetina, renina e prostaglandinas). Estas se iniciam na infância, em conseqüência da anemia crônica, fluxo sangüíneo aumentado, e eventos de veno-oclusão intraparenquimatosos, principalmente na medular renal. Na doença SS, a taxa de filtração glomerular encontra-se elevada desde os primeiros anos de vida e decresce com a idade. Decorrente de anormalidade tubular distal está a hipostenúria com as manifestações clínicas de poliúria, noctúria, enurese e susceptibilidade a desidratação, diminuição da capacidade de acidificar urina e excretar potássio. As anormalidades de túbulo proximal se traduzem por secreção aumentada de creatinina e ácido úrico, reabsorção aumentada de fosfatos e b2-microglobulina. A hipersecreção de creatinina superestima a taxa de filtração glomerular (FG), tornando o clearance de creatinina impróprio como detector precoce da deterioração da função renal.

Estresse

Boa noite pessoal!
Bom, não é de hoje eu percebemos o quanto a nossa vida anda com o tempo muito corrido, não temos tido tempo para nada mesmo, nem comer, nem dormir, muito menos passar o dia com a família. Atos que antes eram corriqueiras, agora fazem parte de uma parte difícil de ser encaixada em nossa tão ocupada agenda. Temos a vontade de que o nosso dia poderia durar PR mais 2 ou 3 horas, não é verdade? Toda essa pressa, faz com que tenhamos alterações em nosso organismo, e uma das mais conhecidas é o tão falado estresse, o qual, se não tratado, pode desencadear uma série de fatores prejudiciais à nossa saúde, como doenças cardiovasculares.
Pesquisas vêem demonstrando que as doenças cardiovasculares são o grande mal do século. Vários fatores podem desencadeá-las, dentro os quais estão a hipercolesterolemia e o estresse. A hipercolesterolemia é o aumento da concentração plasmática de gordura, que pode ser causado por inúmeros fatores. O estresse que foi definido pelo médico Hans Seyle como a resposta do organismo a um estressor, desencadeia alterações tanto comportamentais quanto fisiológicas. Em virtude das alterações desencadeadas por estas duas patologias, este estudo tem como objetivo analisar os efeitos do estresse associado à hipercolesterolemia em ratos machos da linhagem Wistar – Rattus norvegicus através da análise hematológica, macroscópica e histológica. Serão utilizados vinte ratos machos da linhagem Wistar – Rattus norvegicus advindos do projeto de incentivo à iniciação científica “TRANSTORNOS NO COMPORTAMENTO SEXUAL DE RATOS MACHOS ESTRESSADOS PORTADORES DE HIPERCOLESTEROLEMIA”.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Introdução a Histologia

Como novo tema, aqui vai uma breve explanação do que é histologia.
Histologia

A histologia (do grego: hydton = tecido + logos = estudos) é a ciência que estuda os tecidos biológicos, desde a sua formação (origem), estrutura (tipos diferenciados de células) e funcionamento.

Mas o que é tecido?
O corpo de um organismo multicelular é constituído por diferentes tipos de células, especializadas em realizar diversas funções. As células com determinado tipo de especialização organizam-se em grupos, constituindo os tecidos. Alguns tecidos são formados por células que possuem a mesma estrutura; outros são formados por células que têm diferentes formas e funções, mas que juntas colaboram na realização de uma função geral maior.



A diferenciação dos tecidos e a conquista do ambiente terrestre
Dentre as diversas adaptações que favoreceram a conquista do meio terrestre pelos vertebrados destacam-se um eficiente revestimento corporal impermeabilizado, um adequado sistema esquelético de suporte do organismo e de seus órgãos e um hábil mecanismo que permite a movimentação do organismo pelo meio. No homem, essas três tarefas são desempenhadas, na ordem, pela pele, pelo conjuntivo de ossos do sistema esquelético e pelos inúmeros músculos componentes do sistema muscular. Ossos e músculos constituem o sistema locomotor.

Como são formados os tecidos?
Todos os tecidos presentes nos vertebrados adultos são formados a partir de três tipos de folhetos germinativos: endoderma, ectoderma e mesoderma. Cada um desses, durante o desenvolvimento embrionário, é responsável por uma genealogia de células especializadas quanto à forma e função.
Os destinos finais (organogênese) desses folhetos germinativos, na formação dos tecidos e órgão humanos, são:

Ectoderma
  • Epiderme e anexos cutâneos (pêlos e glândulas mucosas);
  • Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal);
  • Epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal.
Mesoderma
  • Forma a camada interna da pele (derme);
  • Músculos lisos e esqueléticos;
  • Sistema circulatório (coração, vasos sangüíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo);
  • Sistema esquelético (ossos e cartilagem);
  • Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas).
Endoderma
  • Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal;
  • Sistema respiratório (pulmão);
  • Fígado e pâncreas. 

Tipos de Tecidos

Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidosmuscularnervosooconjuntivo (abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo) e o epitelial, constituindo subtipos específicos que irão formar os órgãos e sistemas corporais.  


Abaixo segue uma vídeo aula sobre Tecido Epitelial, um os quatro tipos fundamentais de tecido.


Mielodisplasia

Aproveitando um dos temas de nosso último fórum de interação, hoje o assunto será: Mielodisplasia. Uma síndrome que poucos conhecem, diagnosticada através de exames feitos na medula óssea, onde o tratamento consiste em monitoramento do paciente ou em transfusão de sangue, nos casos mais extremos.

medula óssea produz os três tipos de células sanguíneas: os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos e as plaquetas. Inicialmente produz células imaturas (os blastos) que posteriormente evoluem para as células normais. Chama-se mielodisplasia ao transtorno desse ritmo, com uma produção deficiente de células normais e uma maior persistência de células imaturas que não chegam à maturidade e são destruídas precocemente. A mielodisplasia não é uma doença, mas uma síndrome caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas específicos. Pode ser originária da própria medula óssea ou ser secundária a uma doença autoimune ou ao câncer. Habitualmente, trata-se de uma condição progressiva, mais comum em homens que em mulheres e em idosos mais que em jovens, embora possa surgir também em crianças. Mielodisplasia refere-se, pois, a um grupo de doenças hematopoiéticas (de formação do sangue) clonais (mesmo patrimônio genético) da medula óssea, em que com frequência observa-se hematopoiese (formação do sangue) deficiente. 
Quais são as causas da mielodisplasia?
Na maior parte das vezes não é possível identificar uma causa antecedente externa. O uso de drogas que danificam o DNA, usadas para tratar diversos tipos de câncer, aumenta o risco para a mielodisplasia. Há certa predominância da condição em pacientes que tenham sido expostos à quimio ou radioterapia e naqueles expostos a hidrocarbonos (como trabalhadores em indústrias de petróleo, por exemplo).
Quais são os principais sinais e sintomas da mielodisplasia?
Os principais sintomas de um quadro mais intenso são: cansaço e dores no peito (devido à baixa de hemácias); maior suscetibilidade às infecções (devido à baixa de glóbulos brancos) e tendência a sangramentos (devido à baixa de plaquetas). A maioria das mortes ocasionadas por essa condição ocorre por sangramentos e infecções
Como o médico diagnostica a mielodisplasia?
A diminuição geral das células sanguíneas é o aspecto mais característico da mielodisplasia, no entanto, várias condições mórbidas podem mimetizar a mielodisplasia. Uma pancitopenia (diminuição das células), por exemplo, pode ser causada por uma simples deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. 
Como o médico trata a mielodisplasia?
Se os pacientes estão na fase crônica e estável, geralmente não são tratados, apenas monitorados. Da mesma forma, uma doença de mediana gravidade, mas estável, deve ser apenas mantida sob observação. Se houver uma diminuição intensa na contagem das células sanguíneas, pode-se utilizar drogas para estimular a produção destas células. Em casos extremos, uma transfusão de sangue pode ser aconselhável. O paciente deve estar permanentemente atento a infecções ou a febres inexplicáveis. 
Como evolui a mielodisplasia?

Pacientes com anemia leve ou moderada ou diminuição ligeira das hemácias podem não exigir tratamento. Contudo, o médico deve monitorar periodicamente as células sanguíneas. Não é incomum que a situação mórbida dos pacientes não se altere durante anos ou décadas, mas como há o risco de evolução para um distúrbio mais grave (leucemia mieloide aguda), visitas periódicas ao médico e coleta de exames são fundamentais para garantir uma boa qualidade de vida ao paciente.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Células Tronco

Um assunto muito comentado há alguns anos atrás, e continua sendo até hoje, e pelo visto ainda será muito tratado; é a utilização de células tronco. Cientistas, integrantes de diferentes religiões, curiosos e até pessoas leigas no assunto, são instigadas sobre este assunto, ora polêmico, ora grande fonte de esperança para curas de deficiências.
Apesar dos embates entre pesquisadores e religiosos, o estudo sobre células tronco é cada vez mais alargado e, por isso, novas descobertas são feitas constantemente.

Brasileiros estudam usar células tronco contra doença ocular. 


Método em teste visa cultivar células da retina e 'implantá-las' via cirurgia.
Estudo clínico com célula embrionária está entre primeiros do país. 


Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estão desenvolvendo uma forma de terapia utilizando células-tronco que pode, no futuro, ajudar a tratar um problema de visão que leva idosos à cegueira, a chamada degeneração macular relacionada à idade (DMRI). O projeto está em fase de testes e vem sendo desenvolvido em parceria com a Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. 
Detalhes foram apresentados nesta quinta-feira (22) pelos cientistas na reunião anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), em Caxambu, Minas Gerais. A pesquisa ainda está em seu estágio inicial. Além da degeneração macular relacionada à idade, pessoas com outras doenças oculares que afetam a mácula (como as doenças congênitas maculares) poderão se beneficiar da terapia.  
Implante no globo ocular de um rato (Foto: Divulgação/Bruno Diniz)
Os testes pré-clínicos com animais, como ratos, tiveram resultados satisfatórios, diz o pesquisador Rodrigo Brant, da Unifesp, que está fazendo seu doutorado sobre o assunto. Ele afirma que o projeto entrou em uma nova fase, a primeira etapa de testes clínicos em humanos - 15 pacientes com degeneração macular ou doença de Stargardt (distúrbio genético ligado à degeneração macular juvenil) vão ser selecionados para participar dos experimentos, que serão realizados no Brasil. 
Acessado em 14 de outubro de 2013.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Entendendo a Partenogênese

A partenogênese, também conhecida como partogênese, diz respeito ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem que ocorra a fertilização, ou seja, ocorre por reprodução assexuada. São fêmeas que apresentam a habilidade de procriar sem que haja um parceiro sexual, havendo a participação apenas do gameta feminino.
Hoje em dia, a biologia evolutiva optou por utilizar o termo telitoquia, por achá-lo mais restritivo, quando em comparação com o termo partenogênese.
Este fenômeno acontece naturalmente em plantas agamospérmicas, seres invertebrados  (como pulgas de água, abelhas, entre outros) e determinados vertebrados (como lagartos, salamandras, alguns peixes e perus). Os seres que se reproduzem desta maneira geralmente estão relacionados à ambientes isolados, como ilhas oceânicas. Contudo, geralmente a partenogênese é apenas uma possibilidade de forma reprodutiva, sendo que a reprodução sexuada (com a participação do gameta masculino) é a mais comum. Esta intercalação pode ocorrer como resposta da pressão ambiental e recebe o nome de heterogamia.
A partenogênese pode ser alcançada artificialmente em laboratório, com o uso de recursos experimentais que estimulam a clivagem do gameta feminino. Para isso, utilizam-se óvulos de espécies que geralmente não se reproduzem por esse processo. Todavia, é notável que muitas espécies inferiores utilizam esse mecanismo como forma comum de reprodução e o fazem espontaneamente. Assim, devemos considerar a partenogênese artificial ou experimental e a partenogênese natural.
Na comunidade das abelhas melíferas, por exemplo, a rainha produz ovos, podendo fertilizá-los ou não, sendo que os fertilizados tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias), e os ovos que não foram fertilizados tornam-se machos haplóides, conhecidos como zangões. Este tipo de definição do sexo é chamada de haplodiploidia. 



Muitos outros animais, como o pulgão das videiras, o Bombyx mori (mariposa que, na fase de larva, é conhecida como bicho-da-seda) e a dáfnia ou pulga d’água realizam em certas circunstâncias, naturalmente, a partenogênese. Por outro lado, óvulos de ouriços-do-mar, de estrelas-do-mar, de rãs e de coelhos já se desenvolveram partenogeneticamente em laboratórios, sob estímulos físicos, químicos ou biológicos.
Ocasionalmente, em certos animais, como a mosca Myastor metraloa, as larvas conseguem produzir precocemente seus óvulos, os quais logo a seguir, evoluem partenogeneticamente, originando novas larvas. Essa partenogênese na fase larvária recebe o nome de pedogênese.


Separei um vídeo que, embora de curta duração, ilustra de forma simples e rápida como ocorre o interessante processo da partenogênese. 
 
Referência: PARTENOGÊNESE. Disponível em: <http://www.infoescola.com/reproducao/partenogenese/> Acesso em 09 de outubro

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Introdução a Embriologia



Boa noite! 

O estudo sobre Embriologia requer que o estudante já tenha algum conhecimento sobre o tema, por se tratar de uma disciplina de vários termos complexos e por isso de difícil compreensão. Apesar disso, estudar embriologia pode se tornar extremamente interessante quando temos acesso a diversos materiais que nos auxiliam na compreensão do tema. Na internet, é fácil encontra dezenas de vídeo aulas sobre o assunto. Abaixo segue um desses vídeos, que faz uma pequena introdução acerca da matéria, destinada a alunos que estão se preparando para o vestibular. 






quarta-feira, 19 de junho de 2013

Por que a água só evapora e o leite transborda quando ferve?

Bom Dia!

Por que a água só evapora e o leite transborda quando ferve? 

Porque na água as bolhas de vapor sobem para a superfície e estouram sem encontrar nenhum impedimento no caminho. Já no leite há substâncias, como proteínas e gordura, que não permitem que as bolhas passem e estourem. Essas substâncias, que correspondem a 13% do volume do leite, deixam o líquido mais viscoso, o que torna a subida das bolhinhas de água bem mais difícil do que na água pura. E o fogo só piora essa situação. "O calor muda a forma das moléculas de algumas proteínas, que criam um tipo de malha. Isso ‘segura’ as bolhas de vapor, que não estouram e aumentam de tamanho, fazendo espuma", diz o químico de alimentos Marco Túlio, da Universidade Federal de Viçosa (MG). "Quando você mexe o leite, ajuda a desmanchar as bolhas e soltar o vapor. Assim ele não transborda." O calor também separa a água da gordura, que sobe para formar a camada intransponível de nata, que se aloja na superfície do leite. Se não for estourada, seu destino só pode ser um: subir junto com o "arrastão" de vapor e transbordar.  

Referencias:
MUNDO ESTRANHO. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-a-agua-so-evapora-e-o-leite-transborda-quando-ferve> Acessado em 19 de junho de 2013


Bom Dia!
Inicio hoje com tema bastante interessante: a relação entre febre a a atividade enzimática.

A Febre ou pirexia, é uma reação orgânica de múltiplas aplicações contra um mal comum, interpretada pelo meio médico como um simples sintoma, a reação descrita como um aumento na temperatura corporal nos seres humanos para níveis até 37,5 ºC Celsius chama-se estado febril, ao passar dessa temperatura já pode ser caracterizado como Febre e é um mecanismo adaptativo próprio dos seres vivos. A febre é uma reação do corpo contra patógenos; a sensação ruim que sente a pessoa febril faz com que ela poupe energia e descanse, funcionando também através do maior trabalho realizado pelos linfócitos e macrófagos. Apesar da maior parte das febres ser causada por infecções, nem sempre febre é indicador de infecção. Mede-se tradicionalmente a temperatura corporal através da testa e pescoço (com a mão), da boca, da axila e do ânus (utilizando um termômetro, que pode ser eletrônico ou não.) As crianças são mais afetadas pela febre porque para o organismo delas praticamente todos os vírus e bactérias são desconhecidos. Então, quando esse microorganismos invadem o corpo, ele logo produz a prostaglandina.

Enzimas=Enzimas são um grupo de substâncias orgânicas de natureza geralmente protéica (existem também enzimas constituídos de RNA [1], os ribozimas), com actividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, aconteceriam a uma velocidade demasiado baixa. Isso é conseguido através do abaixamento da energia de activação necessária para que se dê uma reacção química, resultando no aumento da velocidade da reação e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. A capacidade catalítica dos enzimas torna-os adequados para aplicações industriais, como na indústria farmacêutica ou na alimentar.



Em sistemas vivos, a maioria das reacções bioquímicas dá-se em vias metabólicas, que são sequências de reacções em que o produto de uma reacção é utilizado como reagente na reacção seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. Cada enzima pode sofrer regulação da sua actividade, aumentando-a, diminuindo-a ou mesmo interrompendo-a, de modo a modular o fluxo da via metabólica em que se insere.

O ramo da Bioquímica que trata do estudo das reacções enzimáticas é a Enzimologia.

Referencias:
ENZIMAS. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima>Acessado em: 19 de junho de 2013

FEBRE. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre> Acessado em: 19 de junho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Metabolismo energético

Bom Dia! Hoje, o tema é "Metabolismo Celular". Vamos aprender como ele funciona. 

Metabolismo é o conjunto de transformações que os nutrientes e outras substâncias químicas sofrem no interior do corpo dos seres vivos. 

A maioria dos seres vivos produz energia para suas necessidades energéticas por meio da respiração celular
A maioria dos seres vivos produz energia para suas necessidades energéticas por meio da respiração celular

Podemos definir metabolismo como sendo o conjunto das atividades metabólicas da célula relacionadas com a transformação de energia. A fotossíntese e a respiração são os processos mais importantes de transformação de energia dos seres vivos, mas a fermentação e a quimiossíntese também são processos celulares de transformação de energia importantes para alguns seres vivos.
Todos os seres vivos gastam energia para manterem suas diversas atividades celulares e a fonte de energia mais importante para os seres vivos é a luz solar. Luz solar, água e gás carbônico são os ingredientes necessários para os seres clorofilados realizarem a fotossíntese e produzirem moléculas orgânicas, como a glicose. Esses seres chamados de autótrofos (seres que produzem o próprio alimento) servem de alimento a diversos seres heterótrofos (seres que não são capazes de produzir o próprio alimento). Quando se alimentam dos seres autótrofos, os seres heterótrofos introduzem em seus corpos a matéria orgânica que será degradada dentro das células, liberando a energia necessária para a execução das funções vitais.
Essa cadeia formada entre os seres vivos pode ser facilmente observada na natureza. Os vegetais servem de alimento para os animais herbívoros, que servem de alimentos para animais carnívoros. Nessa sequência chamada de cadeia alimentar ocorre a transferência de matéria e de energia para os seres vivos, pois como diz a primeira lei física da termodinâmica: “nos processos físicos e químicos, a energia pode ser ganha ou perdida, transferindo-se de um sistema para outro, mas não pode ser criada nem destruída”.
Geralmente, as reações metabólicas são classificadas em dois tipos, as reações de síntese e as reações de degradação.
Nas reações de síntese, moléculas mais simples são unidas formando outras moléculas de maior complexidade, como ocorre com a união de aminoácidos para formarem as proteínas. Já nas reações de degradação ocorre o contrário, as moléculas mais complexas são quebradas transformando-se em moléculas mais simples, como ocorre na quebra do glicogênio em glicose.
Todas as reações de síntese, por meio das quais os organismos vivos constroem as complexas moléculas orgânicas que formam o seu corpo, são chamadas de anabolismo e as reações de degradação de moléculas constituem o catabolismo. Dessa forma, podemos concluir que é através de reações anabólicas que o ser vivo constrói seu corpo e é através de reações catabólicas que os seres vivos conseguem a matéria–prima e a energia necessárias à vida.

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

 Abaixo segue um vídeo de um professor explicando mais sobre Metabolismo Celular,envolvendo também Ciclo de Krebs, síntese de ATP, entre outros. 

As referencias são: 

Metabolismo energético. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/metabolismo-celular.htm>. Acessado em 12 de junho de 2013 

Metabolismo Celular. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=UEmrs26MmQ8> Acessado em 12 de junho de 2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

Proteínas: equilibre o cardápio e se recupere melhor após os exercícios

Boa Tarde! 
Agora, falamos um pouquinho sobre proteínas! 

Presentes em todas as células e tecidos, os compostos orgânicos devem ser ingeridos diariamente pelos esportistas, através de fontes animais e vegetais 


Quem nunca parou para se questionar se está ingerindo a quantidade correta de proteínas diariamente, que atire a primeira pedra. As proteínas são constituintes básicas do organismo e estão presentes em todas as células e tecidos. São enzimas, hormônios, agentes protetores, têm ação anti-infecciosa e ainda são responsáveis pela regulação das reações químicas do organismo, pelo crescimento e pela reparação de tecidos.
ALIMENTOS PROTEINAS EU ATLETA CORRIDA (Foto: Divulgação)Peixes, carnes e laticínios são fontes naturais de proteínas (Foto: Divulgação)










FUNÇÕES IMPORTANTES
Especificamente para os praticantes de atividade física, a ingestão de valor baixo de proteínas impede a recuperação plena do corpo após os exercícios. Para a nutricionista Cristiane Perroni, o consumo é fundamental, mas nunca em excesso.
- As proteínas também ajudam na reposição das reservas de glicogênio nos músculos e no fígado, que são bastante utilizadas durante a atividade física. Esta ingestão deve acontecer junto com alimentos que são fonte de carboidratos. A associação de carboidratos e proteínas é muito importante para a recuperação do treino, para repor as reservas de glicogênio muscular e aminoácidos essenciais. A maior absorção acontece até duas horas após a atividade física - disse a nutricionista. 

Segundo Cristiane, as proteínas, divididas em animal e vegetal (veja na tabela abaixo), são compostas por 20 aminoácidos, sendo que nove deles não são produzidos pelo organismo (aminoácidos essenciais). É aí que entra a alimentação.
euatleta info alimentos ricos em proteínas complemento 02 (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)





















RECOMENDAÇÕES
O treinador Manuel Lago aconselha o consumo de proteínas e a prática de musculação adequados.
- Quando há depleção (queda) dos níveis de carboidrato e gordura, o corpo do atleta começa a utilizar a proteína muscular como fonte de energia, por isso a importância de seu consumo diário adequado. Juntamente com o treino de pesos (musculação), ela evita a perda da massa muscular - declarou Lago.
No vídeo acima, o Bem Estar convida especialistas a elaborarem uma melhor dieta rica em proteínas.  Outras partes do program em: http://www.youtube.com/watch?v=Wbop56Ha4uI e
Referencias: Proteínas: equilibre o cardápio e se recupere melhor após os exercícios, Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/guia/proteinas-equilibre-o-cardapio-e-se-recupere-melhor-apos-os-exercicios.html> Acessado em 04 de junho de 2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Carboidratos

Booooa Tarde!
O Bem Estar é um programa ótimo pra quem está afim de mudar de vida, trnando-as muito mais saudável. O tema abaixo, foi de um dos programas; este que, como os outros, trouxeram informações importantissímas.

Cortar carboidratos à noite não ajuda a emagrecer e pode fazer mal à saúde 

Muitas pessoas acreditam que deixar de comer carboidratos à noite é uma medida eficaz na perda de peso. Porém, isso é um mito - restringir a dieta e não comer determinado tipo de alimento pode fazer mal à saúde e até mesmo prejudicar a qualidade do sono, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern. O que emagrece mesmo é a redução das calorias na dieta diária, não a característica dos alimentos ou a hora que eles são consumidos.
Além disso, não há nenhuma comprovação científica que o carboidrato engorda mais do que a proteína, o álcool ou a gordura, por exemplo. Ou seja, não adianta cortar o carboidrato se, no lugar dele, a pessoa consumir um prato gorduroso. Por isso, não importa o que ela come à noite, mas sim o que comeu ao longo de todo o dia, seja qual alimento for - se ela comeu mais calorias do que gastou, ela ganhará peso; se comeu menos do que gastou, conseguirá emagrecer.
O endocrinologista Alfredo Halpern alertou também que pular refeições não faz bem para a saúde. O ideal é comer várias vezes ao dia para evitar a fome em excesso. Além disso, o médico explicou que, durante as refeições, não é recomendável beber muito líquido - o ideal é beber água mais ou menos 1 hora antes de comer.
Arte equilíbrio na mesa Bem Estar (Foto: Arte/G1)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Alimentação Equilibrada

Os carboidratos e as proteínas são dois elementos básicos e importantes para a saúde que devem estar presentes no prato todos os dias para manter uma alimentação saudável e equilibrada. Restringir a dieta a apenas um deles ou consumi-los em excesso pode ser perigoso e fazer mal ao organismo. Os carboidratos, por exemplo, são fontes primárias de energia e funcionam como combustível para o cérebro, medula, nervos e células vermelhas do sangue, ou seja, mantêm o corpo funcionando. Por isso, a deficiência deles pode trazer riscos para o sistema nervoso central e para o organismo, de maneira geral. A dica da nutricionista Rosana Raele é que os carboidratos façam parte de, pelo menos, metade da dieta diária, principalmente pela manhã, quando o corpo e o cérebro precisam de mais energia.

Entre os alimentos ricos em carboidrato, estão o arroz, os cereais, os pães, massas, batatas e até mesmo as frutas. A falta de energia por causa da pouca ingestão desses alimentos pode logo dar sintomas, como fome, tontura, mal-estar e até mesmo prejudicar a memória. á as proteínas são constituintes básicos da vida, tanto que seu nome deriva da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco – elas estão presentes até mesmo nos vegetais.
As proteínas são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares e também para expressar maior parte da informação genética. Além disso, elas são fundamentais para a defesa do organismo e para abastecer a musculatura. No entanto, a importância desses elementos está relacionada com suas funções, e não com sua quantidade já que todas as enzimas conhecidas, por exemplo, são proteínas. 

A fonte é daquele ótimo programa Bem Estar :) Que aliás, recomendo!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Boa Tarde !
Vou iniciar esse blog com  uma interessante perguanta.
 

Como os solutos afetam as propriedades coligativas da água?

Propriedades coligativas das soluções são propriedades físicas que se somam pela presença de um ou mais solutos e dependem única e exclusivamente do número de partículas (moléculas ou íons) que estão dispersas na solução, não dependendo da natureza do soluto. Isso significa dizer que a quantidade, e não a natureza (como tamanho, estrutura molecular ou massa), das partículas que estão juntas na solução é que irá influenciar na formação das propriedades (ou efeitos) coligativas.1
  • Tonoscopia: diminuição da pressão máxima de vapor.
  • Ebulioscopia: aumento da temperatura de ebulição.
  • Crioscopia: abaixamento da temperatura de solidificação.
  • Osmose: pressão osmótica.
Os três primeiros foram estudados por Raoult, enquanto que o último foi estudado por Van't Hoff.
Todas as propriedades coligativas surgem da diminuição do potencial químico do líquido solvente como resultado da presença do soluto. A diminuição do potencial químico do solvente implica aumento da temperatura em que ocorrerá o equilíbrio líquido-vapor (o ponto de ebulição é aumentado) e diminui a temperatura em que ocorre o equilíbrio sólido-líquido (o ponto de fusão é diminuído).
A origem molecular da diminuição do potencial químico não está na energia de interação entre o soluto e as partículas do solvente, porque a elevação também ocorre em soluções ideais (as quais tem entalpia de mistura igual a zero).
 Referencias:
Wikipedia e www.acervosaude.com.br
Abraços! :)